EMPRESA

A GS Lines resulta de um processo de aquisições de armadores, iniciado em 1990 com a compra da Empresa de Navegação Madeirense, da Boxlines em 2010, e da Portusline Containers International (PCI) em 2015. Atualmente, a GS Lines opera 6 navios próprios – com uma capacidade total de 5.843 contentores, nas linhas marítimas entre Portugal Continental, Açores e Madeira, Espanha (Canárias e Algeciras), Cabo Verde (Praia, Mindelo, Sal e Boavista) e Guiné-Bissau.

HISTÓRIA

Em 1985 é constituído o Grupo Sousa.

 

Este aumento do mercado fez com que o “Funchalense III” se tornasse pequeno para o tráfego Leixões-Madeira, pelo que, já desde 2005 se procurava um navio que servisse a linha para as necessidades da altura, bem como numa perspetiva de evolução futura. No mercado não havia navios disponíveis, quer para comprar quer para afretar, pelo que só em Janeiro de 2006 se conseguiu garantir a compra de um navio, “CMA CGM Caracas”, mas que só estaria liberto para operar em Dezembro de 2006, tomando nesta altura o nome de “Madeirense 3”.

O crescimento da linha de Leixões obrigou à substituição em 2006 do “FUNCHALENSE” por um porta contentores com maior capacidade, baptizado MADEIRENSE 3. in Empresa de Navegação Madeirense 1907-2007, Luís Miguel Correia, pág 118, imagem 137 a 138.

Com a entrada ao serviço do “Madeirense 3”, ultrapassaram-se as dificuldades que se vinham a sentindo, no porto de Leixões, na operação do “Funchalense” pela Empresa de Navegação Madeirense, o qual já não conseguia corresponder a toda a solicitação de cargas para embarque, originando o desvio de contentores para embarcarem pelo porto de Lisboa. Este facto tinha reflexos negativos, não só para a Empresa de Navegação Madeirense, mas também para os seus clientes.

Em 2010, a Empresa de Navegação Madeirense adquiriu o “Funchalense 5”, navio moderno, que tem a sua escala inicial, em Portugal, a 17 de Agosto de 2010. Com os seus 443 TEUS efetivos e mais de 5.500 tons de capacidade de carga, garantia o transporte de toda a carga previsível para o futuro próximo. Também a velocidade do “Funchalense 5”, que pode atingir 18,5 nós, garante o cumprimento rigoroso dos itinerários estabelecidos, o que já vinha a acontecer com o “Madeirense 3”, mas com uma margem de segurança muito maior.

Estas duas variáveis (capacidade e velocidade) conjugam-se no sentido de prestar um sentido de elevada qualidade à Região Autónoma da Madeira, percebida pelos nossos clientes, que em boa verdade serão os principais beneficiários deste importante investimento. O que é a evolução de uma empresa  (e do mundo): Em 83 anos (desde o nosso primeiro navio a motor) passámos do “Funchalense I”, que transportava cerca de 300 toneladas de carga e fazia a viagem Lisboa – Madeira em cerca de 4 dias, para o “Funchalense 5” que pode transportar mais de cinco mil toneladas de carga e pode efetuar a mesma viagem em cerca de 28 horas.

No ano de 2010, o Grupo Sousa adquire o armador Boxlines, responsável  pela ligação marítima entre Portugal Continental e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Este aporte de experiência foi fundamental para o crescimento do Grupo Sousa, na cobertura das linhas marítimas no mercado nacional.

Em 2015, o Grupo adquire a PCI, que opera atualmente as linhas internacionais entre Portugal, Algeciras, Las Palmas, Cabo Verde e Guiné Bissau com um navio próprio (N/M Raquel S – o maior e mais moderno navio porta-contentores detido por armadores nacionais), e 3 afretados.

Em novembro de 2019, a GS Lines passa a integrar a Portusline Containers International (PCI), num processo de aquisições de armadores iniciado em 1990, com a compra da Empresa de Navegação Madeirense, da Boxlines em 2010, e da PCI em 2015.

Em 2022 adquire o navio porta contentores N/M Ferdinanda S, “gémeo” do navio Raquel S, com capacidade de carga de 1577 TEU.